Resistência da periferia LGBT
Falar de famílias LGBT é falar de resistência ,as famílias LGBT assim como os quilombos foram formadas para acolher pessoas as margens da sociedade e se você não é heterossexual você é um marginal renegado por uma sociedade heteronormativa .
Vimos em outras matérias aqui como muitos mitos das famílias LGBT resistiram se organizaram, de alguma forma conseguiram sobreviver e ate mesmo criar uma cultura própria passada por boca poucas coisa se tem escrito ,mais muitas tradições foram passadas de boca a boca sobrevivendo assim por décadas.
O empedramento da juventude a proteção a empatia pelo próximo são palavras muito presentes no dia a dia das famílias LGBT.
Sobrevivemos a ditadura militar onde muitos foram torturados e mortos numa repressão que não parecia ter fim, simplesmente pelo fato de existirmos incomodamos muita gente sabem por quê?
Porque desafiamos os padrões heterormativos onde nossos corpos são os traços maiores de resistência contra um padrão impostos para dominar uma sociedade e manter ela cega a sua própria realidade .
Mais entre os marginalizados existe os mais rejeitados ainda onde um sistema de opressão é reproduzido e a violência ganha espaço e o sangue inocente é derramado .
Nesse contexto difícil assim como os quilombos símbolo da resistência negra nascem as LGBT para sua própria sobrevivência e resistência .
Nas periferias as caricias trocadas entre pessoas do mesmo sexo é o suficiente pra desperta o ódio e o sangue ser derramado,um simples abraço ou ate mesmo um beijo andar de mãos dadas símbolos de afetas entre nosso povo torna se atos de resistência a um sistema imposto para dominar nossa sociedade.
O diferente assusta faz pensar faz questionar ,traz duvidas e nada disso é permitido pois liberta as pessoas de suas cadeias internas .
As famílias LGBT começasse a forma um gueto muito famoso e conhecido o Arouche onde vira nosso templo sagrado ,nosso espaço onde podemos dar um abraço ou andar de mãos dadas sem enfrenta a violência como resposta de um ato de amor.
Nosso templo torna se nossa fortaleza emocional nos protegendo até mesmo de pensamentos sombrios e depressivos ,as famílias LGBT formam um gueto que é referencia para a America latina e como forma de resistência ate os dias de hoje continua a ser o nosso templo sagrado onde podemos ser nós mesmo não precisamos vestir uma capa ou mascara e fingir quem não somos para que expulsão de nossas casas não chegue a tira noites de sono .
A invisibilidade e o silenciamento de LGBT periféricos tem sido frequente perante os nossos próprios pares mais o movimento de famílias LGBT veio pra quebra e desafiar esse silenciamento e vamos continuar gritando ate alguém nos escutar vamos continuar resistindo e existindo .