Primeiramente, FORA TEMER! Segundamente, FELIZ 2018, O ANO DA NOSSA VIRADA!!!! Entre mortos e feridos, nós sobrevivemos a 2017 e estamos prontxs pro ano que já começou e promete muita coisa!
E quero usar o primeiro post deste ano pra falar de uma artista trans que precisa ser mais exaltada e divulgada em 2018: MC LINN DA QUEBRADA!
A funkeira lançou um trabalho maravilhoso chamado “Pajubá”, que exalta seu empoderamento trans e afeminado e toca em muitas feridas dentro do nosso movimento, principalmente no que se refere ao preconceito que insiste em não sair do nosso meio!
Autora das letras “Bicha Preta” e “Blasfêmea”, Linn não tem o mesmo reconhecimento em muitas baladas LGBTs em grandes centros do que outras artistas drags e trans, muito se deve às músicas que ela canta, que incomoda muito gay por aí, no caso é gay mesmo, porque não vejo essa rejeição nos outros nichos da comunidade.
Isso me faz refletir muito na nossa LGBTfobia, aquela que ainda fica dentro da gente, por mais desconstruído que a gente seja; quer um exemplo? A Mulher Pepita também é trans, como a Linn, Liniker e Danna Lisboa, mas é adorada por toda a comunidade gay. Sabe porque? As músicas dela agradam mais aos ouvidos das gays (e antes que me perguntem: não acho isso ruim, já rebolei e rebolo muito com as músicas da Pepita, sou muito fã dela) e a Linn não tem a mesma aceitação (e respeito, em muitos casos).
A exceção são muitas drag-queens que fazem shows com as músicas delas, principalmente “Bicha Preta”. Vamos dar uma força e colocar mais nas nossa playlists as músicas da Linn? Passar pros DJs que você conhece as músicas da Linn, prestigiar os shows dela, falar mais dela.
É uma questão de militância sim! Linn da Quebrada (como tantas outras) é muito necessária nesse momento que estamos vivendo, que a normatividade dentro do meio não para de crescer e a gente não tá se atentando a isso, deixando passar. Meu maior medo é quando a gente acordar, vai ser tarde demais!
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